Esquema de palavras
quinta-feira, 14 de março de 2013
Oh mar!
Aconteceu mais um desastre
Nestes mares teus e meus.
Oh tempo ruim que entregaste,
Mais três homens a Deus.
Três pescadores, pais de família
Homens de coragem e sem pudor,
Entraram numa enorme rebaldaria,
Deixando aos seus uma eterna dor.
A dor de perder alguém,
Que nos era muito querido
Eu já a senti e bem,
É como se também eu tivesse morrido.
Agora só nos resta rezar,
Pode ser que um milagre aconteça
E que um dos homens lá no mar,
Esteja ainda bem e apareça.
Às famílias que já não têm esperança,
Nunca deixem de acreditar.
Se não voltarem, terão a lembrança,
De quem nunca mais irá voltar.
Alexandra Teixeira.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Homenagem às crianças e adultos que morreram.
Nesta época festiva, todos esperavam paz,
Mas é um horrendo exemplo do que a vida nos trás.
De mortes que por ai acontecem, em qualquer altura do ano,
Não digam que foi sem querer ou que talvez foi engano.
Não sei o que se passou, na cabeça daquele demónio,
Já devia estar à muito internado no manicómio!
Ouviram-se muitos gritos, no meio de tanto medo,
E o susto que passaram, levaram-no em segredo.
Desejo paz às suas almas, muito carinho às famílias,
Numa situação tão trágica é difícil ter alegrias.
Mas não parem de lutar, justiça se há-de fazer,
Em homenagem aos anjinhos, que acabaram de morrer.
Alexandra Teixeira
Mas é um horrendo exemplo do que a vida nos trás.
De mortes que por ai acontecem, em qualquer altura do ano,
Não digam que foi sem querer ou que talvez foi engano.
Não sei o que se passou, na cabeça daquele demónio,
Já devia estar à muito internado no manicómio!
Ouviram-se muitos gritos, no meio de tanto medo,
E o susto que passaram, levaram-no em segredo.
Desejo paz às suas almas, muito carinho às famílias,
Numa situação tão trágica é difícil ter alegrias.
Mas não parem de lutar, justiça se há-de fazer,
Em homenagem aos anjinhos, que acabaram de morrer.
Alexandra Teixeira
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Violência? Não!
Faço deste poema uma simples homenagem,
A todas as princesas que vivem com medo e sem coragem.
A todas as mulheres que são vítimas de violência,
Nos seus risos os desgostos e nos olhos a inocência.
Das pancadas que são repetidas de noite ao dia,
Uma alma feminina sem nenhuma alegria.
Gestos e gritos, levam-se como recordações.
Verdadeiro homem não é aquele que parte corações!
Respeito é bonito e toda agente o merece,
Só que às vezes, tal pessoa, disso se esquece.
O perdão não é sincero quando mais nada é,
É preciso desprezar quem nem nos chega ao pé.
Troca
Vida sem saída, um lugar sem engano,
Tão pouco nascemos e fecha-se logo o pano.
Curiosidade, é complexo de vítima.
Trocas baldrocas e uma pessoa íntima.
Coragem num cartaz fixo na janela,
Todos falam da vida mas nem todos gostam dela.
Respeito é ser livre, é ter próprias opiniões,
Verdadeiro homem não é aquele que parte corações.
E as palavras, frases que por vezes não dizem nada.
Para discutir razões, têm de ser com a porta fechada.
Eu escrevo e represento toda a minha gente,
Não me faço de grande, apenas faço-me diferente.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Até já, meu irmão.
Imensamente, penso em tudo o que têm acontecido..
Como tudo está ligado, como muito está decidido..
Como se perde tanto amor, em tão pouco tempo?
Sempre continuam vivos no coração e no pensamento.
É inaplicável o quanto dói ver alguém partir,
É tão desagradável, quando deixamos de os ver sorrir.
Ter-se força, neste mundo é fundamental,
A vida é uma peça sem um papel principal..
E está tudo errado, está tudo fora da regra,
Temos de estar preparados às partidas que a vida nos prega.
O céu ganhou algo, ganhou mais uma estrela brilhante,
Que descanses em paz, daqui por diante.
Dedicatória a Bruno Simões.
Alexandra Teixeira.
Dor profunda!
São milhares e milhares de vidas perdidas.
São mortes cruéis que não têm perdão.
Escondem o prazer em lágrimas fingidas,
Numa gélida pedra chamada de coração.
Magoam seres de que nada têm culpa.
Usam suas peles para bem pessoais.
A meu ver, este ato nunca terá desculpa.
Podemos ser diferentes por fora, mas por dentro iguais.
Como é possível que se orgulhem no final,
Duma morte cruel e sem fundamento.
Não me venham dizer que não fazem por mal.
Como vivem com a culpa, a moer o pensamento?
Alexandra Teixeira
Pedaço de segurança
Qual a tua opinião, sobre uma noite escura?
Qual seria a tua reacção, se perdesses quem te segura?
Como é que a vida és tu, a vida somos todos nós?
São perguntas de corpo nu, que nos fazem perder a voz.
São memórias esquecidas, de alguém especial.
São momentos que precisas, para te sentires normal.
A solidão não é morrer, é entrar num mundo nosso.
Ser forte é saber sofrer e eu sofro porque posso.
Pede ajuda ao céu, pede felicidade à lua.
Talvez esse problema teu, seja o peso a mais na tua grua.
Aprendemos a viver logo que nascemos ou não?
A dúvida mantém-se e a resposta é dada em vão.
Alexandra Teixeira
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