terça-feira, 6 de novembro de 2012

Dor profunda!


São milhares e milhares de vidas perdidas.
São mortes cruéis que não têm perdão.
Escondem o prazer em lágrimas fingidas,
Numa gélida pedra chamada de coração.

Magoam seres de que nada têm culpa.
Usam suas peles para bem pessoais.
A meu ver,  este ato nunca terá desculpa.
Podemos ser diferentes por fora, mas por dentro iguais.

Como é possível que se orgulhem no final,
Duma morte cruel e sem fundamento.
Não me venham dizer que não fazem por mal.
Como vivem com a culpa, a moer o pensamento?

Alexandra Teixeira

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