quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Violência? Não!


Faço deste poema uma simples homenagem,
A todas as princesas que vivem com medo e sem coragem.
A todas as mulheres que são vítimas de violência,
Nos seus risos os desgostos e nos olhos a inocência.
Das pancadas que são repetidas de noite ao dia,
Uma alma feminina sem nenhuma alegria.
Gestos e gritos, levam-se como recordações.
Verdadeiro homem não é aquele que parte corações!
Respeito é bonito e toda agente o merece,
Só que às vezes, tal pessoa, disso se esquece.
O perdão não é sincero quando mais nada é,
É preciso desprezar quem nem nos chega ao pé.

Alexandra Teixeira

Troca


Vida sem saída, um lugar sem engano,
Tão pouco nascemos e fecha-se logo o pano.
Curiosidade, é complexo de vítima.
Trocas baldrocas e uma pessoa íntima.
Coragem num cartaz fixo na janela,
Todos falam da vida mas nem todos gostam dela.
Respeito é ser livre, é ter próprias opiniões,
Verdadeiro homem não é aquele que parte corações.
E as palavras, frases que por vezes não dizem nada.
Para discutir razões, têm de ser com a porta fechada.
Eu escrevo e represento toda a minha gente,
Não me faço de grande, apenas faço-me diferente.

Alexandra Teixeira

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Até já, meu irmão.


Imensamente, penso em tudo o que têm acontecido..
Como tudo está ligado, como muito está decidido..
Como se perde tanto amor, em tão pouco tempo?
Sempre continuam vivos no coração e no pensamento.
É inaplicável o quanto dói ver alguém partir,
É tão desagradável, quando deixamos de os ver sorrir.
Ter-se força, neste mundo é fundamental,
A vida é uma peça sem um papel principal..
E está tudo errado, está tudo fora da regra,
Temos de estar preparados às partidas que a vida nos prega.
O céu ganhou algo, ganhou mais uma estrela brilhante,
Que descanses em paz, daqui por diante.

Dedicatória a Bruno Simões.

Alexandra Teixeira.

Dor profunda!


São milhares e milhares de vidas perdidas.
São mortes cruéis que não têm perdão.
Escondem o prazer em lágrimas fingidas,
Numa gélida pedra chamada de coração.

Magoam seres de que nada têm culpa.
Usam suas peles para bem pessoais.
A meu ver,  este ato nunca terá desculpa.
Podemos ser diferentes por fora, mas por dentro iguais.

Como é possível que se orgulhem no final,
Duma morte cruel e sem fundamento.
Não me venham dizer que não fazem por mal.
Como vivem com a culpa, a moer o pensamento?

Alexandra Teixeira

Pedaço de segurança


Qual a tua opinião, sobre uma noite escura?
Qual seria a tua reacção, se perdesses quem te segura?
Como é que a vida és tu, a vida somos todos nós?
São perguntas de corpo nu, que nos fazem perder a voz.
São memórias esquecidas, de alguém especial.
São momentos que precisas, para te sentires normal.
A solidão não é morrer, é entrar num mundo nosso.
Ser forte é saber sofrer e eu sofro porque posso.
Pede ajuda ao céu, pede felicidade à lua.
Talvez esse problema teu, seja o peso a mais na tua grua.
Aprendemos a viver logo que nascemos ou não?
A dúvida mantém-se e a resposta é dada em vão.

Alexandra Teixeira

Mundo.


Vivemos num mundo sujo, hipócrita e cruel.
Cada um têm uma função, cada um com o seu papel.
O chão é coberto de sangue, de culpa e de rancor.
Deus criou o homem para amar, mas o homem esqueceu o amor.
Tantas guerras, tantas mortes e tantas lágrimas derramadas.
Tantas armas e bombas, que por aí estão espalhadas.
O mais triste é quando uma mãe, está presente na morte dum filho,
Sem puder fazer nada, vendo torturarem o seu pequeno grão de milho.
É triste quando se ouvem gritos de aflição, de dor e sofrimento.
O homem podia parar de matar e pensar por um momento.
A natureza está a deixar de se ver, a deixar de se ouvir.
O canto dos pássaros inocentes, o som dos riachos a cair.
Tanto alimento desperdiçado, pela mão de algum nobre.
E tanta gente a morrer, por não comer, por ser tão pobre!
Um animal ingénuo que caminha pela estrada,
Nem sabe que aquela, será a sua última passada.
Pegada, droga, matar dizem ser por missão,
Assassinos cá fora e inocentes atrás das grades da prisão.
Este mundo é errado e está de pernas para o ar.
Só tu, meu Deus, é que nos podes salvar.

Alexandra Teixeira